terça-feira, 10 de maio de 2011

Tudo começou quando o homem primitivo se apercebeu que um animal não constituía apenas alimento. Os nossos antecessores pré-históricos utilizavam os couros e as peles de grandes mamíferos para produzir roupas que os protegiam das condições climatéricas adversas.

Contudo, sem tratamento, o couro ou a pele de um animal rapidamente se deteriora, apodrecendo e adquirindo um cheiro nauseabundo. Assim, os nossos antepassados descobriram formas de deter este processo natural de modo a que as suas roupas não ficassem inutilizadas, ou mesmo impossíveis de suportar.

Reflicta um pouco sobre como ocorreram essas descobertas iniciais. Quando uma pele ficava ao sol durante alguns dias, tornava-se rígida e dura, mas o cheiro repulsivo desaparecia.

Um importante desenvolvimento pré-histórico foi a curtimenta por fumo. Os couros e peles eram utilizados como materiais de construção para tendas e cabanas. O fumo das fogueiras conservava (curtia) as peles e aumentava a sua resistência aos elementos. Este método foi muito utilizado pelos índios americanos para os seus teepees e wigwams, e ainda se mantém popular em algumas regiões da China.

A Europa é um interveniente importante no comércio internacional de curtumes, fornecendo 25 por cento da produção mundial de couro e um dos maiores e mais dinâmicos mercados de consumo de artigos de couro.

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